Rio: Alemanha doará mais de um milhão de reais para reconstruir Museu Nacional

– Embaixador Heiko Thoms (@AmbBrasilia) 2 de setembro de 2021

Três anos após o incêndio no Museu Nacional, o controle da instituição e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – em ritmo de área – continuam sofrendo para aumentar o orçamento para a recuperação do Palácio São Cristóvão, que agora está previsto para ser reaberto em 2026.

Hoje, na data que encerra os 36 meses da tragédia, um pacote com novidades, com prazos, movimentações e financiamentos, será anunciado em uma cerimônia virtual. Até agora, 65% do custo, estimado em R$ 380 milhões, foi arrecadado para a recuperação de todo o museu. A universidade está negociando o recebimento de novos repasses e doações em meio à falta de investimento direto do Ministério da Educação (MEC).

Ainda este ano, as fachadas e o telhado do Bloco 1, o maior e máximo vital do palácio, começarão a ser restaurados, uma pintura que deverá ser concluída até o final do próximo ano. Dos custos dos metais utilizados nas pinturas, espera-se que o centenário do museu, em 2022, já tenha comemorações nos espaços do museu com a presença do público.

Desde 2018, o Museu Nacional faturou 244,8 milhões de reais em doações do Bradesco, BNDES e Vale, os 3 maiores doadores pessoais, a Lei Rouanet, além do MEC, que pagou cerca de 18 milhões de reais por intervenções emergenciais logo após o incêndio. na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e emendas parlamentares. Segundo Alexandre Kellner, diretor do Museu Nacional, eles estão sendo discutidos para que a bancada de deputados federais no Rio faça uma nova emenda parlamentar no valor de 56 milhões de reais.

Após os investimentos para obras de segurança estrutural, o governo federal deixou de fazer repasses diretos para a recuperação do museu, e ultimamente não há alocação orçamentária expressa do MEC, como mostram os dados da reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho. O orçamento da universidade também não é suficiente para esses investimentos, a escassez de universidades federais tem sido denunciada há meses pelos reitores do país.

“Não temos recursos discricionários suficientes para fechar as contas este ano para água, luz, saneamento e segurança”, lamentou o reitor.

Em ocasião marcada para esta manhã, será apresentada uma cruzada nacional e estrangeira para a recuperação do acervo do museu, além da apresentação de algumas das novidades recentemente entregues para exposições de longa duração.

Em março do ano passado, pouco antes da cessação das atividades no país devido à pandemia, a UFRJ anunciou uma contribuição monetária em convênio com a UNESCO e a Fundação Vale e um cronograma até a inauguração definitiva do museu, prevista para 2025. Denise Pires, no entanto, disse que a data teve que ser revista, devido ao Covid-19, e a previsão de reabertura agora é 2026.

Segundo o professor de antropologia e presidente da Associação dos Amigos do Museu Nacional (Samn), Luiz Fernando Duarte, outra dificuldade primária na montagem é enfrentar os custos máximos dos metais utilizados nas obras, adicionando metal e alumínio. , que em alguns casos sobe para 60% após a assinatura dos contratos, controlados através do Samn.

“Isso requer um remanejamento de recursos e convênios, e não há orçamento disponível”, explicou Duarte, que está negociando uma nova doação com a Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio (Funarj) e a Alerj.

A comissão de reabilitação dividiu o palácio em 4 blocos, o primeiro, na frente, havia contratado sua recuperação e começa este ano, as pinturas dos outros 3 setores ainda estão em fase de transferência, prontas através do escritório técnico da UFRJ, e só serão entregues no próximo ano.

Já foi construída uma construção para o setor administrativo do novo campus e coaching, onde foram instaladas caixas para obtenção das peças recuperadas do incêndio, uma das obras em andamento é a da nova biblioteca central, que deverá ser concluída. em fevereiro do próximo ano.

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