Número de mortos na Itália por coronavírus sobe para 52

ROMA, 2 MAR (ANSA) – As autoridades da Itália anunciaram nesta segunda-feira (2) que o número de mortos por coronavírus (Sars-CoV-2) subiu para 52 e pelo menos 2036 pessoas foram contaminadas. Ao todo, 18 vítimas foram contabilizadas somente nas últimas 24 horas.   

De acordo com o chefe de proteção civil, Angelo Borrelli, no valor total também se incluem 149 pacientes recuperados.

Até o momento, os casos italianos se concentram sobretudo na região da Lombardia, com 1254. Desse número, 478 pessoas estão hospitalizadas, 127 em terapia intensiva. Já 472 infectados não apresentam sintomas da doença e outros 38 faleceram. Segundo o conselheiro de Bem-Estar Social, Giulio Gallera, as vítimas são todas com idades entre 81 e 94 anos, com outras patologias relacionadas. Nesta segunda-feira, a Comissão da União Europeia (UE) apresentou “uma força-tarefa para combater a emergência do coronavírus”. A equipe inclui os comissários europeus Paolo Gentiloni (Economia); Janez Lenarcic (Gerenciamento de Crises); Ylva Johansson (Interior); Stella Kyriakides (Saúde); e Adina Valean (Transporte). Além disso, será lançado um novo site com as principais informações sobre a doença. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, por sua vez, afirmou que a “contenção do Covid-19 é viável e deve continuar sendo a principal prioridade de todos os países. Com medidas precoces e agressivas, eles podem interromper a transmissão”. “Estamos monitorando a situação a cada momento do dia e analisando os dados. A OMS não hesitará em descrever esse coronavírus como uma pandemia, se for isso que os dados sugerirem”, explicou. Economia – Hoje, o comissário europeu para a Economia, o italiano Paolo Gentiloni, apelou aos países da União Europeia (UE) para apoiarem a economia, fragilizada pelo novo coronavírus.   

O político italiano e os ministros da Economia dos 19 países da zona euro realizarão uma reunião para debater a situação e discutir as primeiras medidas de emergência. (ANSA)

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