Ações caem para 126 mil emissões e sobem 0,6% no IPC da Covid e crise hídrica

São Paulo – O ambiente doméstico negativo, dado o avanço em torno do CPI do Covid e também as considerações sobre a crise hídrica, afetaram os ativos locais nesta quarta-feira (30), em um dia ainda marcado por tensões no exterior, antes do avanço da variante Delta da Covid O mercado de estoques brasileiro (B3) fechou com queda de 0,41% , com 126. 801,66 emissões, o ponto mais baixo desde 31 de maio, mas terminou o mês e o semestre mais alto. 21.

Na parte de trás da escala, a moeda norte-americana chegou a R$ 4,9529, enquanto no topo chegou a R$ 5,0227. Apesar da tensão da sessão de ontem, a moeda norte-americana fechou junho com queda de 4,82%, o ponto mais baixo desde novembro de 2020 e o terceiro mês consecutivo de desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real.

Aqui, a ameaça política emergente pesou nas mesas de operação, com as investigações do COVID da CPI sobre supostos subornos na aquisição de vacinas, e teme que a crise hídrica só possa prejudicar o crescimento econômico. Ontem, a comissão parlamentar aprovou a convocação do deputado federal Ricardo. Barros (PP-PR), chefe de governo na Câmara, que supostamente interferiu na aquisição da vacina indiana Covaxin, cuja proposta de aquisição foi apesar de tudo ter sido cancelado. Na terça-feira à noite, houve uma nova denúncia sobre um suposto esquema de corrupção. para a aquisição da vacina AstraZeneca.

O presidente Jair Bolsonaro reagiu e, em discurso em Mato Grosso do Sul, disse que “não será com mentiras ou com um TPI composto por sete criminosos que vão nos tirar daqui”. Bolsonaro, no entanto, parabenizou o Congresso ao dizer que os “amigos do legislativo” “apoiaram fortemente” as propostas apresentadas pelo governo.

O economista-chefe do Grupo Integral, Daniel Miraglia, destaca o mau humor do mercado com os ruídos políticos e o “tom populista” da proposta de reforma tributária do governo. “O mercado simplesmente não se deteriorou porque acredita que, do jeito que está, a reforma não será aprovada”, disse Miraglia, observando que o ambiente político é “difícil”, já que as investigações sobre a CPI do COVID possivelmente levariam o governo a adotar medidas populistas, que já apontam para as eleições do próximo ano. Nossa situação de referência é de um dólar a R$ 5,30 no final do ano, com todos esses perigos aqui e um dólar mais poderoso no mundo”, diz.

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *