Câmara aprova fim da isenção para importações de até US$ 50

Os eurodeputados aprovam um imposto de 20% sobre produtos comprados em sites no exterior. A substituição deve chegar principalmente a grandes varejistas asiáticos, como Shein, AliExpress e Shopee. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28/05) um imposto de 20% sobre produtos que custam até R$ 50 comprados em sites estrangeiros.

De acordo com a regulamentação atual, produtos importados com preço de até R$ 50 (cerca de R$ 255) são isentos do imposto de importação e são pagos por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), à alíquota de 17%.

A substituição deve afetar principalmente varejistas asiáticos, como Shein, AliExpress e Shopee, que, ao oferecerem produtos mais baratos, acabaram capturando uma porcentagem significativa do mercado brasileiro. Essas plataformas são criticadas por empresários do país, acusados de práticas desleais. festival e contrabando virtual.

A proposta inicial do relator do projeto previa a aplicação do imposto federal sobre importações, que é de 60%. Após negociações, foi fixada uma alíquota de 20%. Para compras de até R$ 3 mil, o imposto será de 60%. , com uma redução de US$ 20 no imposto a pagar.

O fim da isenção para o e-commerce estrangeiro está sendo defendido no Congresso como forma de blindar a indústria e o varejo nacionais do país. A medida faz parte de uma tarefa estabelecida pelo Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). ser votado no Senado.

Negociações entre Congresso e Congresso

Em agosto de 2023, entraram em vigor novas regulamentações que reduziram a zero o imposto de importação para compras de até US$ 50 em plataformas de comércio eletrônico fora do país. Para ter direito à isenção fiscal, as empresas precisarão se inscrever no chamado programa Remessa Legal e, com isso, também prestam contas de suas atividades à Receita Federal.

Anteriormente, havia uma alíquota de 60% sobre o preço dessas mercadorias, e a isenção só era válida para remessas dos EUA para os EUA. O Tesouro sabia que as empresas descobriram táticas para driblar o imposto, por exemplo, adicionando nomes de americanos. como transportadoras, o que motivou a resolução de eliminar o imposto sobre as compras a preços mais baixos e inspirar uma maior participação neste comércio.

A isenção, no entanto, tem prejudicado o varejo brasileiro, que reclama do desequilíbrio do festival com as importações e conseguiu o aval do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ser favorável à manutenção da isenção. Ele disse que vetaria a restituição do imposto, mas após reunião com Lira, chegaram a um acordo sobre uma alíquota de 20%, em vez dos 60% que estavam em vigor antes da isenção.

sf/cn (Agência Brasil, ots)

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