O ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou nesta segunda-feira 27, em Ribeirão Preto, uma maratona pelos municípios paulistas para arrecadar doações para os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul e, além disso, ganhar espaço político no estado que lhe rendeu 56,35% dos votos em 2022. A iniciativa é uma espécie de contraofensiva às medidas anunciadas pelo governo Lula desde o início da tragédia. O deputado petista já visitou o Rio Grande do Sul três vezes e anunciou medidas milionárias para ajudar a população.
Em entrevista ao deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP), apresentador do SBT, o ex-presidente disse que os doze dias que passou em um hospital de São Paulo para tratamento de erisipela o impediram de começar antes da campanha. , que primeiro atravessará seis municípios: Rio Claro, Campinas, Jundiaí, São Bernardo do Campo e Guarulhos, além de Ribeirão Preto.
“Com a participação da sociedade, amigos e parlamentares, a ideia é colaborar com nossos irmãos e irmãs no Rio Grande do Sul”, explicou. “É uma pintura que está no coração de todos os brasileiros. Minha presença é diferente. Eles ficam das 10h às 19h nos pontos de coleta, não só para conseguir doações, mas também para conversar com a população, apertar a mão, abraçar e, claro, atender às demandas da população.
Em Ribeirão Preto, o “dever” está posicionado na Paróquia Santa Terezinha, que já tem uma fila de eleitores para entregar as doações a Bolsonaro, que, por enquanto, os cumprimenta um a um, com direito a uma selfie.
Enquanto o ex-presidente estava internado, dois de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL-RJ), postaram vídeos diretamente de algumas das cidades alagadas do Rio Grande do Sul para destacar a solidariedade dos brasileiros e criticar as ações do governo federal.
Em seu canal no Telegram, que tem mais de 1,7 milhão de inscritos, Bolsonaro também justificou sua ausência até agora do debate. “Enquanto estou no hospital, meu filho Carlos Bolsonaro no Rio Grande do Sul, na região serrana de Bento Gonçalves, revelou as peculiaridades dos problemas locais, expondo o cenário catastrófico do vale, algo pouco exposto na mídia tradicional, que se concentra na região de Porto Alegre, Lajeado e Canoas”, escreveu o ex-presidente.
Ele também destacou que seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal, transferiu parte de suas emendas parlamentares para as áreas afetadas pelas enchentes, mas mencionou quantas e para onde foram os recursos. O parlamentar merecia o caos enfrentado pela população gaúcha para responsabilizar o governo Lula.
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